Vitalik Buterin, o cofundador do Ethereum, tem estado bastante ativo ultimamente, especialmente no X (anteriormente Twitter). Ele está em "modo de guerra", como alguns diriam. Há uma tempestade se formando, e ele está no centro dela. Mas o que está fazendo todos falarem? Bem, é sua defesa do roteiro estratégico do Ethereum e sua clarificação sobre alguns equívocos comuns. Então, vamos mergulhar nisso e ver como isso tudo se desenrola para a posição do Ethereum entre as plataformas de criptomoedas populares.
O Homem, O Mito, O KOL
De acordo com alguns dados da Kaito AI compartilhados por Andy do The Rollup, Buterin é atualmente o principal KOL (Key Opinion Leader) de criptomoedas com uma pontuação de mindshare de 1,69%. Isso pode não parecer muito em circunstâncias normais, mas criptomoedas são uma fera completamente diferente. O CEO da Helius Labs, Mert Mumtaz, vem em segundo lugar com uma pontuação de 1,18%. A alta pontuação de Buterin mostra o quão influente ele é no momento.
Então, por que ele está tão ocupado? Bem, há críticos questionando se a Fundação Ethereum está efetivamente "vendendo" seu próprio Ether (ETH) para financiar operações. Em resposta a essas críticas, Buterin foi ao X para esclarecer que essas vendas estão, na verdade, financiando os desenvolvedores e pesquisadores que estão construindo o Ethereum. Ele até disse que estão fazendo isso para continuar fornecendo transações de baixo custo e finalização rápida.
A Descrição do Roteiro
Mas aqui é onde as coisas ficam interessantes: Buterin também delineou o que ele vê como fases no desenvolvimento do Ethereum—o Merge, Surge, Scourge, Verge, Purge—e talvez até Splurge! Esses não são apenas jargões técnicos; eles representam atualizações críticas destinadas a resolver vários desafios enfrentados pela rede.
O Merge
Primeiro foi o próprio Merge—a transição do Ethereum de Proof-of-Work (PoW) para Proof-of-Stake (PoS). Isso foi um grande acontecimento e tornou o Ethereum mais eficiente em termos de energia. Também aumentou a segurança ao tornar caro para atores mal-intencionados atacar a rede.
O Surge
Em seguida, vem o que ele chama de "The Surge", que se concentra na escalabilidade através do sharding. Isso visa aumentar significativamente a taxa de transações—até 100 mil transações por segundo! Isso é crucial se o Ethereum quiser competir com sistemas financeiros tradicionais ou outras redes blockchain.
O Scourge
Depois temos "The Scourge", que aborda questões de segurança como o Maximal Extractable Value (MEV). Esta fase visa garantir que nenhuma entidade possa manipular o sistema de forma muito eficaz.
O Verge e Purge
Depois disso vem "The Verge", que simplifica as coisas para os desenvolvedores que constroem aplicações descentralizadas (dApps), facilitando para eles trabalharem no Ethereum. Finalmente, há "The Purge", que visa remover dados e códigos antigos que não são mais necessários—tornando as coisas mais enxutas e eficientes.
E Talvez Splurge?
Mas espere! Pode haver uma sexta fase chamada “Splurge”, que poderia se concentrar em P&D para novas tecnologias que poderiam beneficiar o Ethereum no futuro.
Implicações para Staking
Agora vamos falar sobre staking, porque esse é outro tópico quente no momento. Após a transição para PoS, há preocupações sobre centralização, já que a maior parte do ETH em staking está em poucas plataformas. Buterin mencionou que eles podem reduzir o limite de staking de 32 ETH para 1 ETH para incentivar mais descentralização.
Embora o staking ofereça renda passiva através de recompensas—que infelizmente caíram após o Merge devido ao aumento da participação—também apresenta riscos se muitas pessoas colocarem suas moedas em staking sem saber no que estão se metendo.
Resumo: É Suficiente?
Então, onde isso nos deixa? Embora as clarificações de Buterin possam suavizar algumas preocupações ou críticas imediatas em relação às vendas de ETH ou aos medos de centralização; é preciso se perguntar se isso é suficiente, dado o quão rápido as narrativas podem mudar nos círculos de criptomoedas.
O Ethereum parece bem preparado com seu roteiro detalhado focado em escalabilidade, segurança e descentralização—mas será isso suficiente contra novos concorrentes que estão surgindo? Só o tempo dirá!