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Novas Regras do Camboja: Um Modelo para a América Latina

Movimentos Cripto do Camboja

As recentes mudanças nas regras de criptomoedas do Camboja são bastante significativas. O Banco Nacional do Camboja (NBC) agora permitiu que bancos comerciais e provedores de serviços de pagamento (PSPs) ofereçam alguns serviços envolvendo ativos cripto. No entanto, isso não inclui criptomoedas não lastreadas, como o Bitcoin, que é onde as coisas ficam interessantes. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre inovação e estabilidade financeira, e isso pode estabelecer um precedente que a América Latina pode seguir para soluções de pagamento transfronteiriças.

Stablecoins: A Aposta Mais Segura

A diretiva de 26 de dezembro de 2024 permite o uso de stablecoins e ativos tradicionais tokenizados sob regras rigorosas. Essas stablecoins estão atreladas a ativos reais ou moedas fiduciárias, tornando-as menos arriscadas em comparação ao Bitcoin. Esse tipo de clareza nas regras pode, na verdade, aumentar a estabilidade financeira, criando um ambiente financeiro digital mais previsível e seguro.

De acordo com a diretiva, bancos e PSPs podem realizar transações cripto para si mesmos e oferecer serviços semelhantes aos clientes, desde que obtenham a aprovação do banco central. Os serviços aprovados incluem a troca de ativos cripto por moedas fiduciárias, facilitação de transferências e soluções de custódia. No entanto, eles não podem usar os ativos cripto dos clientes para seus próprios fins institucionais.

A Potencial Adaptação da América Latina

A decisão do Camboja de permitir stablecoins enquanto mantém criptomoedas mais voláteis à distância pode fornecer um quadro regulatório útil para os países da América Latina. À medida que as criptomoedas são cada vez mais usadas para pagamentos transfronteiriços, adotar regras semelhantes pode tornar essas transações mais estáveis e seguras. Isso pode levar a uma maior aceitação de pagamentos digitais e mitigar alguns dos riscos impostos por criptomoedas voláteis.

Países da América Latina, enfrentando estruturas legais desatualizadas e a necessidade de melhor interoperabilidade dos sistemas de pagamento, podem se beneficiar do modelo regulatório do Camboja. Isso pode aprimorar suas soluções de pagamento transfronteiriças, tornando-as mais confiáveis e seguras—vital, dado os desafios atuais na região.

Lições de Economias Hiperinflacionárias

Em economias hiperinflacionárias como a Venezuela e a Argentina, as stablecoins são essenciais para manter a segurança financeira. Elas oferecem uma maneira para indivíduos e empresas protegerem seu poder de compra e ativos da desvalorização da moeda local. A abordagem regulatória do Camboja em relação às stablecoins pode oferecer insights valiosos para essas economias.

As stablecoins são geralmente mais fáceis de usar para transações diárias e liquidações comerciais devido à sua estabilidade de preço, reduzindo assim o risco de flutuações de preço. Isso é particularmente vantajoso em economias hiperinflacionárias onde as moedas convencionais estão rapidamente perdendo valor. No entanto, riscos potenciais como questões regulatórias e de gestão de reservas não devem ser ignorados.

Os Riscos de Excluir o Bitcoin

Deixar o Bitcoin ou outros ativos cripto fora das políticas nacionais de cripto pode levar a vários riscos. Sem políticas definidas, esses ativos podem operar em um vácuo regulatório, aumentando as chances de fraudes, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Isso pode resultar em perdas consideráveis para os consumidores e erodir a confiança no sistema financeiro.

Além disso, a volatilidade dos fluxos de capital relacionados a ativos cripto pode criar interrupções se não forem integrados às regras existentes de gestão de fluxo de capital. Isso pode levar a riscos fiscais, instabilidade financeira ou hiperinflacão. Ao excluir o Bitcoin das políticas nacionais, os países podem também perder inovações financeiras e tecnológicas que ele pode trazer.

Resumo

As novas regras do Camboja sinalizam uma abordagem cautelosa, mas visionária, em relação às criptomoedas. Ao focar em stablecoins e excluir criptomoedas não lastreadas como o Bitcoin, o Camboja busca manter alguma estabilidade financeira enquanto acolhe a inovação. Esse tipo de clareza regulatória pode inspirar países da América Latina, fornecendo uma maneira de melhorar a estabilidade e segurança das soluções de pagamento transfronteiriças. Ao seguir esse modelo, eles podem aprimorar seus próprios ecossistemas financeiros digitais, combater atividades ilícitas e oferecer uma alternativa mais estável aos sistemas de pagamento tradicionais.

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