O Japão decidiu apertar o cerco em alguns aplicativos de troca de cripto, e deixe-me dizer, é um grande negócio. Eles disseram à Apple para remover alguns dos aplicativos mais populares para comprar criptomoedas de sua App Store. O motivo? Bem, essas trocas estavam operando sem uma licença da Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA).
Um cenário em mudança
No estado atual das coisas, os aplicativos para comprar e vender cripto no Japão estão em uma situação complicada. Bybit, KuCoin e Bitget foram todos embora. A FSA realmente aumentou seu jogo, e está claro que eles querem garantir que todos estejam jogando pelas regras. Mas, curiosamente, nem toda troca não licenciada foi expulsa. Crypto.com e CoinEx ainda estão por aí, embora não estejam exatamente livres de escrutínio. Isso faz você se perguntar sobre a consistência das regulamentações e como elas se aplicam a diferentes players do mercado.
O que está por trás da remoção?
As remoções decorrem da FSA do Japão aplicando regulamentações que exigem que as trocas se registrem e cumpram diretrizes rigorosas. As ações da FSA fazem parte de um esforço mais amplo para aumentar a segurança e a conformidade dentro do mercado de criptomoedas. A agência já alertou as trocas sobre operar sem o registro adequado, o que inclui aderir aos padrões de Combate à Lavagem de Dinheiro (AML) e Conheça Seu Cliente (KYC). Como resultado, a remoção desses aplicativos serve como uma mensagem clara para a indústria sobre a importância da conformidade regulatória.
Implicações para os usuários
O que isso significa para os usuários? Bem, significa opções limitadas para negociar e comprar ativos digitais. Se você estava acostumado ao Bybit, é hora de procurar um novo lar. Alternativas podem estar por aí, mas podem vir com taxas mais altas ou piores condições de negociação. Além disso, a incerteza regulatória pode afastar novos usuários que estavam pensando em entrar no cripto.
Adaptando-se ao novo normal
As trocas precisam se organizar e se adaptar ao novo cenário regulatório. Elas têm que se registrar na FSA e cumprir a Lei de Serviços de Pagamento (PSA) e a Lei de Instrumentos Financeiros e Troca (FIEA). É muito, mas é o que precisa ser feito.
Elas também devem implementar procedimentos robustos de AML e Combate ao Financiamento do Terrorismo (CFT). A partir de abril de 2022, as trocas são obrigadas a aplicar a Regra de Viagem do FATF, que exige compartilhar informações pessoalmente identificáveis (PII) dos clientes durante as transações. E, além de tudo isso, elas precisam ter uma sólida estratégia de cibersegurança em vigor.
Em conclusão, as ações regulatórias do Japão são uma mudança significativa na disponibilidade de aplicativos de troca de criptomoedas. Com a FSA aplicando a conformidade, será um momento difícil tanto para os usuários quanto para as trocas.